A internet mundial ficou um pouco mais rápida na última terça-feira (30 de agosto), graças a uma iniciativa da Global Internet Speedup. Tendo entre seus participantes o OpenDNS, Google e diversas redes de provedores de conteúdo, o movimento mudou a forma como os servidores DNS entregam informações aos computadores conectados à internet.
A partir da mudança, ao fazer um pedido DNS, o usuário envia os primeiros três octetos de seu endereço IP ao servidor. Tais números contêm informações detalhadas sobre a localização de cada pessoa, o que permite determinar o banco de dados localizado nas distâncias mais próximas.
As informações desejadas são entregues a partir de um cache localizado no servidor mais perto do usuário, aumentando a velocidade tanto da navegação quanto dos downloads realizados. Como os dados têm de percorrer um caminho menor, a conexão ganha tanto em agilidade quanto em estabilidade.
Internet mais rápida
Em resumo, ao baixar um arquivo, um usuário brasileiro vai acessar caches localizados dentro do próprio país, em vez de transferi-los a partir de um servidor na Ásia, por exemplo. Apesar de continuar dependendo do número de pessoas conectadas, a velocidade de download em geral deve apresentar uma melhora significativa.
O lado negativo da história é que, atualmente, a mudança na velocidade está restrita somente aos usuários dos servidores de DNS pertencentes ao Google, à OpenDNS e aos sites desenvolvidos pelos membros participantes da Global Internet Speedup: Google, EdgeCast, CDNetworks, Comodo e CloudFlare.
Não há previsão de quando o incremento de velocidade será incorporado em outros serviços. Porém, o apoio de nomes como a Google deve ser decisivo para que mais empresas se juntem à iniciativa e ajudem a melhorar a qualidade da internet mundial.
Escrito por Felipe Gugelmin
Acesso: 31/08/2011
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