Pesquisar este blog

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

TV digital Corinthiana TELE System


Timão lança aparelho de TV

O Corinthias Paulista lançou na última terça-feira(09/11) a "Pocket TV do Timão". O aparelhinho sintoniza TV móvel digital no padrão brasileiro ISDB-TB One-Seg, grava até 5 horas de programação de TV com cartão de 1GB, permite visualização de conteúdo multimídia(JPG,AVI,WMV e MP3). Além do mais o gadget da Fiel tem tela de 3,5 polegadas com resolução QVGA de 320 x 240 pixels e autonomia de até 5 horas para reprodução de vídeos ou sintonía de TV e 7 horas na reprodução de áudio.

(1)"A TV digital portátil é um equipamento que oferece uma das principais características do sistema digital, que é a mobilidade. A Pocket TV substitui com vantagens o tradicional "radinho de pilha" usado nos estádios. Nada mais adequado do que desenvolvermos um produto customizado para umas das principais torcidas do país", comentou Marco Szili diretor geral da TELE System, que lança o produto em parceria com o equipe.


A novidade faz parte dos lançamentos comemorativos do centenário do clube e com preço final previsto de 499 reais o produto será vendido nas grandes lojas de varejo do país e pela loja virtual do clube www.shoptimao.com.br.


(1) texto e imagem extraído de: http://www.gsmfans.com.br/index.php?topic=108006.0
acesso em 10/11/2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Segurança digital nas empresas


Funcionários colocam interesses pessoais à frente da segurança da empresa, revela pesquisa.
Usuários remotos são os que mais acessam conteúdo pessoal e com risco potencial

Como criar um ambiente mais seguro para sua empresa?
A maioria dos funcionários tem uma postura imprudente ou ambivalente quando se trata da segurança geral da empresa, bisbilhotando redes sociais durante o trabalho e até contornando as medidas de segurança da empresa para acessar sites restritos. Esta foi a conclusão de uma pesquisa realizada pela TrendMicro, multinacional especializada em segurança virtual, realizada este ano com colaboradores de empresas pequenas, médias e grandes.
A pesquisa com 1.600 usuários finais feita nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Japão revelou que as práticas e atitudes de risco são rotineiras, independente do país. Por exemplo, em relação às informações corporativas confidenciais, quase 50% dos entrevistados admitiram ter divulgado dados internos por meio de uma conta de e-mail insegura.
Os funcionários remotos são mais abusados do que seus colegas com desktops. Em todos os países, 60% deles admitiram ter enviado informações confidenciais da empresa por mensagens instantâneas, webmail ou aplicações de mídia social, contra 44% dos funcionários que atuam internamente. No Japão, esse número salta para 78% entre os funcionários remotos.
“Usuários que usam o próprio laptop são os mais propensos a atitudes de risco”
Nos EUA, os usuários finais com laptops são muito mais propensos a realizar atividades não relacionadas com trabalho quando estão na rede da empresa do que os usuários com desktop: 74% disseram que verificam e-mail pessoal (contra 58% dos usuários de desktops); 58% disseram que navegam em sites não relacionados ao trabalho (contra 45% dos usuários de desktop).
Quando perguntamos a respeito das preocupações e medos que as ameaças web podem gerar, os usuários finais elencam razões pessoais em detrimento das corporativas. A violação da privacidade pessoal, o roubo de identidade ou a perda de informação pessoal são as principais preocupações envolvendo as ameaças insidiosas como phishing, spyware, cavalo de Troia, roubo de dados e spam. Perda de informação corporativa e dano à reputação da empresa são as últimas preocupações dos usuários finais. Por exemplo, 36% dos usuários finais nos EUA disseram que a perda de informação pessoal é a principal preocupação em relação a vírus, e somente 29% expressaram preocupações com a perda de dados corporativos devido a vírus.
Mesmo com a segurança e as políticas corporativas em vigor, as empresas podem ter certeza de que os funcionários encontrarão um modo de exercer sua liberdade on-line: aproximadamente 1 em cada 10 usuários de cada país admitiu contornar a segurança de suas empresas para acessar sites restritos. A Alemanha está no topo da lista com 12% dos seus usuários finais tendo admitido ter enganado a segurança corporativa, seguida pelo Reino Unido com 11% e Japão e EUA empatados com 8%.
Dicas para manter o ambiente da empresa seguro:
Manter os PCs e servidores em dia com as mais recentes atualizações e patches dos softwares.
* Minimize a sua exposição às vulnerabilidades aplicando as mais recentes atualizações e patches de segurança aos seus softwares e sistemas operacionais. Ative, sempre que possível, a atualização automática.
Empregue uma defesa em múltiplas camadas para proteger os PCs, servidores e a rede.
* Bloqueie as ameaças no gateway, antes que atinjam a rede, com uma ampla solução de segurança que inclua filtragem de URL e proteção baseada em nuvem; * Proteja os terminais - desktops, laptops, servidores e appliances de armazenamento - dentro e fora da rede;
Estabeleça políticas de proteção de dados e treine os funcionários
* Tenha a garantia de que os funcionários estão atentos ao spam e que sabem como evitá-lo.



Por Leonardo Carvalho, Atualizado: 27/9/2010 18:09
artigo retirado de: http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-documentid=25736792
data de acesso:28/09/2010 19:00

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Telefone no Brasil

A História do telefone perpassa um conjunto de descobertas e experimentos que os seres humanos de uma época, em diferentes partes do mundo ousavam empreender. O telefone contribuiu para encurtar distâncias, suplantando o papel que anteriormente era exercido pelo telégrafo.

O primeiro registro mundial deste aparelho data de 1876, com Alexandre Graham Bell e Elisha Gray. Gray era especialista em eletricidade e um dos fundadores da empresa de telégrafos Western Electric Company, ele dizia que usando freqüências distintas, seria possível transmitir entre 30 e 40 mensagens simultaneamente, através de uma única linha telegráfica, substituindo as inúmeras linhas existentes entre as cidades, com grande economia. Graham Bell desenvolveu, a partir de 1873 e 1874, experimentos com um objetivo que enviava notas musicais com o uso da eletricidade. Desta forma, acreditando que, se fosse possível transmitir notas musicais, conseguiria também transmitir a voz das pessoas. Gray e Graham Bell trabalhavam assim, na mesma perspectiva, porém independentes um do outro, e, até mesmo, concorrendo pelo pioneirismo. Era a busca do “telégrafo harmônico” que reduziria o custo da comunicação em fins do século XIX.

Graham Bell acabou por encontrar financiadores para seu projeto, devido ao ineditismo de sua pesquisa, e os frutos financeiros que, se levada a êxito poderia render. Assim, Hubbard, Sanders e Graham Bell se associaram e, em fevereiro de 1875, criaram a empresa Bell Patent Association , que colocava no papel o combinado que fizeram: “Bell entrava com as idéias, estudos e experimentos, Sanders e Hubbard com apoio, sobretudo financeiro, dividindo os lucros em três partes iguais”.




Fotografia dos dispositivos do telégrafo harmônico de Bell,juntamente com duas pilhas da época.



Sem nunca esquecer o projeto de construir o telégrafo, Bell saiu em busca de interessados em seu outro trabalho. Foi a Washington e conversou com Joseph Henry, um importante físico especialista em eletricidade que tinha bastante interesse no assunto. Ao contrário de outras pessoas, Henry incentivou Bell a trabalhar com a transmissão da voz. Apesar da falta de sucesso, Bell estava obcecado pelo trabalho e por isso, em março de 1875, decidiu parar de dar aulas para dedicar-se exclusivamente ao seu projeto.

Na tarde do dia 2 de junho de 1875, Graham Bell e seu assistente Thomas Watson, puseram-se a fazer experiências para verificar o funcionamento do “telégrafo harmônico”. Cada um foi para uma sala, no sótão da oficina de Bell. Watson, em uma delas, tratava de ligar os diversos eletroímãs, enquanto Bell, na outra, observava o comportamento dos eletroímãs de seu aparelho que deveriam vibrar estimulados pelo aparelho de Watson.



Reconstituição artística de Bell escutando os sons do receptor do telégrafo harmônico, em 1875

Em 3 de junho de 1875, Watson, atendendo mais uma solicitação de Graham Bell, constrói um novo aparelho adaptando um dos antigos dispositivo. Um deles era de uma estrutura de madeira que tinha uma espécie de tambor mantendo todas as partes do dispositivo nas posições corretas.
Devido ao formato dessa estrutura, esse dispositivo recebeu o apelido de "telefone da forca".
Em setembro de 1875, Graham Bell foi visitar seus pais no Canadá e enquanto esteve lá, trabalhou na redação do pedido de patente de seu mais novo invento - um aparelho de transmissão elétrica da voz. No final desse mesmo ano, voltou a Boston e lá alugou dois quartos, um para dormir e outro para fazer seus experimentos. No início de fevereiro de 1876, Bell, percebendo a urgência de patentear seu invento, mesmo antes que funcionasse perfeitamente, redigiu a versão final de seu pedido.

Hubbard, seu patrocinador e futuro sogro, prontamente levou o pedido a Washington e entregou-o ao Escritório de Patentes no dia 14 de fevereiro. “Neste dia, apenas duas horas depois, Elisha Gray foi ao mesmo escritório depositar um pedido preliminar de patente ("caveat") para um aparelho de transmissão elétrica de voz bastante semelhante ao criado por Bell . Essas duas horas foram fundamentais para que a patente fosse dada a Bell como inventor do telefone, ao invés de Elisha Gray”.

Graham Bell continuando seus experimentos acabou por conseguir, em meados de março do mesmo ano, que o invento estivesse quase pronto. A primeira ligação interurbana do mundo foi realizada por Graham Bell em 26 de novembro deste ano, ligando Boston e Salem, numa distância de 25 quilômetros.

O contato do Brasil com este novo aparelho se deu em maio de 1876, quando Graham Bell, com seu invento já patenteado, levou o telefone para a Exposição Internacional comemorativa ao Centenário da Independência Americana, na Filadélfia, lá, o Imperador D. Pedro II, que chegara em visita à Exposição, já tendo, há tempos, assistido a uma aula de Graham Bell para surdos-mudos, saudou o jovem professor. As narrativas existentes sobre este contato entre Graham Bell e o Imperador do Brasil apresentam que o inventor estendeu um fio de um canto a outro da sala, e dirigiu-se ao transmissor, colocando D. Pedro na outra extremidade. O silêncio se fazia total. D. Pedro tinha o receptor ao ouvido quando exclamou de repente: “Meu Deus, isto fala!”.

Menos de um ano depois, já estava organizada, em Boston, a primeira Empresa Telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 telefones. Em poucos anos, atendendo a necessidade, não só econômica, mas social e cultural, do novo mundo que se estava a construir, com o desenvolvimento do capitalismo e a busca constante por inovações e avanços, foram instaladas as primeiras redes telefônicas em Nova Iorque, Filadélfia, Denver, Chicago, São Francisco e outras cidades dos Estados Unidos pela Bell Telephone Company, fundada por Graham Bell. O telefone rapidamente se espalhou por todo o mundo, as cidades em constante crescimento se deslumbravam com a facilidade da comunicação e o encurtamento das distâncias proporcionadas pelo novo aparelho.




Reprodução do telefone em forma de forca de Graham Bell, utilizado em 1876.

No ano de 1879, surgia no Rio de Janeiro, o primeiro telefone construído para D. Pedro II nas oficinas da Western and Brazilian Telegraph Company. Foi instalado no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, hoje, Museu Nacional. Com esta instalação, D. Pedro II estava realizando um importante projeto, dentro de sua intenção de modernização do Brasil. A introdução das primeiras linhas telefônicas no Império brasileiro, voltava-se para, além do status, uma necessidades política de ligação entre o Imperador, através de sua residência imperial, e seus ministros, tal como ocorria com o uso do telégrafo. As necessidades mais urgentes de comunicação eram entre o Imperador e os órgãos militares e corpo de bombeiros.

Vanda Ueda em artigo para a Scripta Nova, Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, da Universidade de Barcelona, em 1999, cujo título é: A implantação do telefone: o caso da companhia telefônica melhoramento e resistência - pelotas/brasil, discutindo a introdução do telefone no Brasil em fins do século XIX e inicio do século XX apresentando especialmente o contexto que proporciona sua introdução no Rio Grande do Sul, a autora afirma que:



“O desenvolvimento das linhas telefônicas no Brasil aconteceu rapidamente e em agosto de 1878 vai ocorrer a primeira ligação interurbana em território brasileiro, quando Morris Kohn (engenheiro da corte) ficou conectado à Estação de Ferro Paulista, em Campinas, e à Estação Inglesa, em São Paulo. Com a expansão cafeeira no interior paulista, novas formas de transportes e comunicação eram necessárias. Os senhores de café necessitavam de um meio de comunicação que fosse eficiente, pois tinham suas residências no interior do estado e realizavam negócios com as cidades de São Paulo, Santos e principalmente com a capital da federal. Observamos uma clara vinculação das redes de telefones com a rede telegráfica do Estado de SãoPaulo, pois a mesma era conectada aos fios da Estrada de Ferro.”


Em 1883, O Rio de Janeiro já possuía cinco estações de 1000 assinantes cada uma e, ao terminar o ano, estava pronta a primeira linha interurbana ligando o Rio de Janeiro à cidade de Petrópoles. Desta forma, em 1888 estava formada a Telephone Company of Brazil.

Em 1910 foi inaugurado o primeiro cabo submarino para ligações nacionais entre Rio de Janeiro e Niterói. Nessa época, 75% dos telefones instalados no país pertenciam à Rio de Janeiro and São Paulo Telephone Company e, o restante, distribuía-se por outras 50 empresas menores.

A partir de 1922 espalhavam-se pelo Brasil as centrais automáticas. Os jornais das regiões que receberiam o sinal narravam com entusiasmo tais acontecimentos, apontando os benefícios que chegariam aos Estados através da comunicação. O Rio Grande do Sul, através da Companhia Telephonica Riograndense, foi um dos primeiros a ser contemplados com as instalações, seguido de Pernambuco.

Em 1923 a “Rio de Janeiro and São Paulo Telephone Company” passou a denominar-se Brazilian Telephone Company, facultada a tradução do nome para o português. A CTB foi instalada, em São Paulo, a primeira central automática do País, que dispensava o auxílio da telefonista.
Já em 1932 foram inaugurados os circuitos rádio telefônicos Rio de Janeiro - Buenos Aires, Rio de Janeiro - Nova York e Rio de Janeiro - Madri.

Em 1956 foi nacionalizada a CTB, fixando sua sede no Rio de Janeiro, com serviços extensivos a São Paulo. Introduzido o sistema de micro-ondas e de Discagem Direta a Distância - DDD. Quatro anos depois, em 1960, inicia-se, no Brasil, a fabricação de peças e equipamentos telefônicos.

No ano de 1962 foi criado o Código de Telecomunicações do Brasil através da Lei 4.117. A Empresa Brasileira de Telecomunicações - Embratel foi criada com a tarefa de construir o Sistema Nacional de Telecomunicação, e explorar as telecomunicações de âmbito internacional e interestadual, empregando recursos provenientes do Fundo Nacional de Telecomunicações, constituído de uma taxa de 30% sobre as tarifas telefônicas.

Em 1967, em meio ao contexto nacional de tensões sociais, marcadas pelo Golpe Militar, ocorrido em Maio de 1964, fora criado o Ministério das Comunicações, tendo como patrono o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Em 1972 o Poder Executivo foi autorizado a constituir a Telecomunicações Brasileiras S/A - Telebrás, através da Lei 5972 que instituía a política de exploração de serviços de telecomunicações. A partir daí, a responsabilidade pelo funcionamento de todo o sistema de telecomunicações do Brasil coube à Telebrás (empresa holding), à Embratel e às empresas estaduais que foram criadas através da incorporação formal dos serviços existentes no território nacional.

Já em 1997 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei Geral das Telecomunicações - LGT nº 9.472 que regulamenta a quebra do monopólio estatal do setor; autoriza o governo a privatizar todo o Sistema Telebrás e cria a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, com a função de órgão regulador das Telecomunicações. É uma entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a um tipo de regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações.

Um ano depois em 1998 de acordo com a nova Lei Geral das Telecomunicações, acontece a privatização do Sistema Telebrás na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O Sistema Telebrás, avaliado em R$ 13,47 bilhões e vendido por R$ 22 bilhões, foi dividido em 12 empresas.


Texto retirado de A HISTÓRIA DO TELEFONE NO BRASIL, Fonte:http://iecom.dee.ufcg.edu.br/~museudofuturo/modules/mastop_publish/?tac=33
Data de acesso:07/09/2010
Imagens retiradas de:www.museudotelefone.org.br/historia.htm